sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Lívia? O_o

    Não sei porque, mas faz um tempo que eu tenho tido um certo sonho.
    O sonho é sempre assim, meu pitxoulos: Eu tenho uma filha e coloco o nome dela de Lívia.
    Estranho, né? e_e Pois é, eu fico com essa mesma sensação. Essa mesma aí. Essa coisa meio hã?! O_o 
    É tudo bem rapidinho, passa como um curta-metragem: Eu me vejo grávida. Me vejo ganhando o bebê e descobrindo que é uma menina. Me vejo segurando-a e dizendo que vai se chamar Lívia. Vejo-a um pouco maiorzinha puxando minha perna e pedindo colo dizendo "Mamãe! Mamãe!". Vejo-a um pouquinho maior; gritando e rindo, correndo por um jardim. Vejo-a já meio crescidinha, com uns 5, 6 anos, sei lá, virando pra mim rindo e dizendo "Né, mãe?".
    E pronto, acaba o sonho.
    E sabem o que é o mais curioso? 
    Nem sempre é a mesma criança no meu sonho [ok, meus sonhos não são tão nítidos assim não - eles são sempre confusos e malucos e normalmente eu só vou lembrar/entender eles muuuito tempo depois, quase sempre DIAS depois - mas dava para ver a diferença, sim] mas é sempre o mesmo "estilo" de criança. Deu pra entender? É assim: ela é sempre loira ou ruiva (ou aquele tom que não dá pra saber se é um ou é outro), tem cabelo compridinho (e cacheado) e olhos verdes-escuro (as vezes muito escuro).
    E é isso. Nem sempre são as mesmas cenas mas sempre no mesmo estilo; quase nunca é a mesma menina mas sempre nesse mesmo estilo de criança.
    Curioso, não?
    Pois é, também pensei a mesma coisa.
    .-.


    Bom, meus pimpolhos... Vai que é um sinal, né? xD Alguém lá em cima pode estar querendo me dizer alguma coisa hehehehehe
    (ou não. =X )

domingo, 21 de agosto de 2011

Numa tarde de outono [1]

    ~~ Bom, esse foi um trabalho feito pro colégio há muuuuito tempo... Nos foi dado um início e devíamos dar o desenrolar de um conto. Gostei tanto que acabei fazendo duas versões x) [essa é a primeira, postada em 07/12/2010]. Espero que gostem ~~


    Numa tarde de outono, um jovem decidiu visitar sua namorada. Ao chegar à casa dela, descobre que a porta está aberta. Estranhou, o resto da casa estava fechada e ela nunca esquecia nada aberto, ainda mais a porta (morria de medo de ladrões)! Nem pensou em ligar, estava só de passagem e não iria demorar mesmo. Virou-se para partir quando quando algo como um estalo em sua cabeça o fez parar.




    A rua estava deserta! - por que uma rua tão movimentada estava sem viva alma? - O dia estava nublado e frio, quase escuro e, mesmo assim, não havia nenhuma luz em nenhuma casa. Virou-se num sobressalto quando um carro passou ao longe (muito longe) e num impulso correu de volta à casa.
    Parou com a mão na maçaneta da porta.
    Estava entreaberta.
    Devia ter sido o vento.
    Não havia vento.
    Olhou para cima e viu a luz bruxuleante no andar de cima; como a luz maliciosa de velas se insinuando por entre as cortinas do quarto antes escuro (o quarto estava mesmo escuro ou ele não vira isso antes?).
    Sentiu um cubo de gelo descer até o estômago ao tentar respirar fundo. Percebeu que estava suando... E tremendo... O silêncio comprimia seus ouvidos... Sentia que ia gritar...
    Escancarou a porta.
    A casa estava um breu. Arfando (sem saber porque) tentou perguntar se havia alguém alí quando descobriu que a voz não lhe obedecia. Havia um ruído baixíssimo no ar, mas ele nem percebeu. O que o fez entrar e, ignorando sua vontade de sair correndo, subir as escadas foi o cheiro.
    Um cheiro fortíssimo. Era como uma mistura de ervas desconhecidas (doces e enjoativas) e... Algo mais.
    Parou em frente à porta do quarto. Estava encostada e a única luz da casa escapava dançando por debaixo dela; só então se deu conta da música. Era uma nota grave cantada ininterruptamente (os monges cantavam coisas assim, não?).
    Com um toque suave empurrou a porta e esta se abriu.
    Sua respiração parou.
    Aleatoriamente constatou que o algo mais era sangue.
    Meu Deus... Aquela cena não podia ser real! Devia estar sonhando! Devia...
    Não viu mais nada. Um gritou calou-se em sua garganta. O corpo caiu no chão ao lado do primeiro, apagando a última vela.
    Nesse momento um raio partiu o céu e a chuva desabou. A dona de casa saiu correndo para recolher a roupa; alguns carros viraram a esquina; uma mãe gritou para o filho entrar em casa; um cachorro uivou ao longe.
    A casa permaneceu fechada por anos. Ninguém sabia quem a havia comprado. E nem mesmo cachorros ou andarilhos se atreviam a cruzar aqueles portões. 
    Diziam que era mal assombrada.

sábado, 20 de agosto de 2011

São tantas as coisas que eu não entendo

Que as que eu entendo me assustam.



Mas por que você não fala?!

    Porque isso resultaria em perguntas que eu não quero responder.
    Não teria forças; não teria paciência; não teria coragem pra responder.
    Resultaria em olhares de pena, não de compreensão.


    E, obrigada, mas isso eu dispenso. Faz bem manter um pouco de dignidade de vem em quando, vocês não acham?
    #VDM

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

#10





Ela falava engraçado.
Ele tinha um dente torto.
Viveram felizes para sempre.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Só mais um passo

    O medo invadia suas entranhas.
    “Só um passo”, ela pensou.
    Só um passo. Só um. E depois… O quê? Liberdade? Paz? Punição? Céu? Inferno? Purgatório? Limbo? …Paz, Ana!
    O mar lá embaixo… Ana… Puxa vida, tudo era tão calmo! Um contraste com a realidade, com a SUA realidade. Será que ia doer? Será que ia ser rápido? Será que ela teria tempo para se arrepender?
    Ana…
    Ela ouvia… Não, ela SENTIA o mar lá embaixo a chamando de volta, choramingando. E ela ansiava por aquela sensação, por aquele contato tão íntimo mais uma vez…
    Só mais um passo, Ana.
    Só mais um passo e… E depois? E liberdade. Era isso que importava. Mais um passo e PAZ, finalmente.
    Só mais um passo,  Ana.
    Ana…
    Só.
    Mais.
    Um…
    “ANA! Vem logo, Ana! Sai dessa sacada e fecha de uma vez essa janela que já é hora de dormir! Anda logo. VEM!”
    Suspirou.
    Droga. Chegara tão perto essa noite… Paciência. Amanhã seria um novo dia e à noite uma nova tentativa. E então…
    Só mais uma passo, Ana…
    Só mais um.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

[...] A verdade era...

    A verdade era que aquele idiota fazia falta.
    Não por qualquer motivo em especial..... Apenas por ser aquele idiota.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

[...] Ela só queria ir pra casa

    Ela já estava cansada de tudo isso, só queria ir pra casa.

    Pena que não sabia mais onde ficava.

    Certa vez lhe disseram que era onde estivesse seu coração; mas ela também não sabia mais onde estava. Olhou para trás, para sua vida. Procurou, desesperada, por algum lugar, algo, algum momento que o tivesse perdido... Mas não conseguia sequer se lembrar dele.

    Uma imagem. Um menino, um garoto. Um rosto vago de uma criança de no máximo quatro anos que não lhe dizia nada lhe veio à mente. Sentiu vontade de chorar sem saber porquê; mas não lembrava como era chorar.

    Sentiu que a vida tinha algum sentido, alguma coisa que ela há muito perdera. Só não sabia o quê nem porquê.

    Suspirou. Ela já estava tão cansada de tudo isso... Mas isso o que, mesmo?

    Exausta, fechou os olhos. Bom, tanto fazia... Ela só queria ir pra casa.



~~ 07/02/2010 ~~

[...] Desligou o telefone. Deu uma risadinha sacana.


~~ Original de 02/02/2010. EU TE DESAFIO a ler até o final sem pular nenhuma linha. HAHA x] ~~


    — Oi amor! Que saudades!!! Nossa e como vai a viag… Heim? Ah… Ligou pra isso mesmo, é… O quê?! Poxa, mais uma semana?! …Seminário atrasou… Uhum, é… Aham, sei… Poxa, mas… Não, não! Não estou te cobrando, eu… Sim, amor! Eu sei, já me disseste como as reuniões são cansativas, sei que as negociações são difíceis, mas… Hm? …Não, não estou brava, só estou um pouco chateada. Estava te esperando ainda hoje, né. Mandei preparar um jantarzinho com aquel… Sim, amor, eu sei o que o quanto você destesta essas viagens, sempre tão cansativas, nunca têm hora pra terminar, e é compromisso atrás de compromisso… Heim? …Hm, eu sei… Nossa, pobre de você, querido, eles nunca têm dó… Uhum… Sei. Sim, eu sei. Não fica chateado, tudo bem, eu entendo… Ah, não, é que sempre fazem isso com você. Ano passado inteiro foi a mesma coisa: aquelas semanas em Angra… Nova York… Milão… Poxa, até pro interior da Inglaterra te mandaram e… Sim, eu sei, você já me explicou que esses empresários são meio exêntricos e só vão aonde querem, mas "Costão do Sauipe"?! Não tinha um lugar mais perto, não? …Ah, tudo bem, amor. Me traz uma lembrancinha? …hehe, "chapéu de palha", tu vais ver! Bobo… Sim… Eu sei… Também te amo amor… Sim, mas não esquece de ligar amanhã, tá? Estou com saudades… Sim, beijo… hehe, outro pra ti… Te amo… Xau.
    Desligou o telefone. Deu uma risadinha sacana.
    — Pode ficar. Meu marido não volta hoje.

#09

Ela queria fazer amor.
Ele queria "dar uma trepada".

No dia em que encontrei as respostas...

    ...para todas as perguntas você parou de me chamar de complicada para me acusar de sem-graça.




Filho da mãe.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

[...] é a sensação de impotência que te mata

    Sabe, é a sensação de impotência que te mata.
    É a sensação de que está escapando por entre seus dedos e não se pode fazer nada o que acaba com você.
    
    Meus Deus e como acaba.


#08



O mundo desabava enquanto ela ria.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Mas os olhos...

    Sua boca me dizia sim mas os olhos...
    Estes me diziam não. E divido entre o desejo e o sentimento eu não sabia bem o que fazer.


#06

    E ainda tinha a coragem de mentir pra mim, a vagabunda.
    Mas mentia tão bem e ainda por cima com aquele jeitinho... De menina que sem querer virou mulher...
    Que eu até me esforçava pra acreditar.






imbecil

imbecil
    adj. 2 gén.
    Fraco de corpo e de espírito; parvo; que manifesta imbecilidade.





~~ Sabe... Eu sempre gostei dessa palavra. ~~
[14/12/2009]

Tudo que é bom...




ah, cala boca 
¬¬